Dinho Chingunji acusa ex-vice-presidente do P. Njando de desviar 150 milhões de kwanzas

Avatar By Redacao Jan 19, 2024
Dinho Chingunji acusa ex-vice-presidente do P. Njando de desviar 150 milhões de kwanzasDinho Chingunji acusa ex-vice-presidente do P. Njando de desviar 150 milhões de kwanzasDinho Chingunji acusa ex-vice-presidente do P. Njando de desviar 150 milhões de kwanzas

Dinho Chingunji, fundador do extinto Partido Nacionalista para a Justiça de Angola (P. Njango), reiterou a sua inocência com relação as acusações desvios de fundos e manipulação de contas da organização.

Recorde-se que partido P. Njango foi extinto pelo Tribunal Constitucional em Novembro de 2022. Por isso, Dinho Chingunji surgiu com uma nova denominação política “Partido de Justiça – Força”, com sede na rua 138 do Projecto Nova Vida, em Luanda.

A fonte do Imparcial Press conta que esta situação foi criada pelo antigo vice-presidente do extinto partido que pretendia supostamente tomar a liderança da organização, e como forma de se vingar do seu fracasso, tornou público documentos internos do P. Njango.

Outrossim, a nossa fonte revela ainda que Dinho Chingunji terá sido aliciado a fazer um acordo com alguns elementos do Serviço de Investigação Criminal (um órgão afecto ao Ministério do Interior) para limpar a sua imagem, mas este negou o acordo dizendo que “não tem nada a temer e que a justiça deve fazer o seu trabalho”.

Albino Fernando, actual secretário-geral do PJ-força Angola, conta que o presidente Dinho Chingunji nunca foi o gestor da conta do extinto partido, era sob a responsabilidade de António Mateus Barros, na qualidade do vice-presidente do P.Njango. “Ele tinha o controlo administrativo e financeiro do partido”, assegurou a mesma fonte.

“A referida conta foi aberta pelo vice-presidente, que realizou transferências superiores a 150 milhões de kwanzas, conforme evidenciado no extrato bancário”, conta.

Tendo sublinhado que “o fundo de maneio eleitoral foi transferido para conta ADOC gerida pelo vice-presidente Senhor António Mateus Barros”. Imparcial Press