Quem é o homem mais rico de África

A lista dos bilionários contabiliza 21 africanos que juntos acumulam uma fortuna superior a 85,8 mil milhões de dólares (cerca de 79 mil milhões de euros).

Ao homem mais rico de África juntam-se 21 bilionários do continente, contabilizados na edição de 2024 da lista dos mais ricos do mundo da Forbes. Juntos acumulam uma fortuna superior a 85,8 mil milhões de dólares (cerca de 79 mil milhões de euros).

Antes de tudo, estes afortunados, detentores de fortunas acima dos mil milhões de dólares (cerca de 923 milhões de euros), são oriundos de apenas oito países: a África do Sul, com seis bilionários presentes na lista mundial, o Egipto com cinco, a Nigéria com quatro, Marrocos, com dois, e a Argélia, Tanzânia, Essuatini (ex-Suazilândia) e Zimbabué, com um bilionário cada.

O homem mais rico de África, posicionado no 144º lugar do ranking global, continua a ser o empresário Aliko Dangote, da Nigéria, que apesar da queda da sua fortuna face à lista de 2023, conseguiu mesmo assim manter-se no topo do pódio. Aliko Dangote, que tinha, em 2023, uma fortuna avaliada em 14,2 mil milhões de dólares (cerca de 13,1 mil milhões de euros), tem, em 2024, uma avaliação de 13,4 mil milhões de dólares (ou seja, 12,3 mil milhões de euros).

Este empreendedor fundou e preside a Dangote Cement, o maior produtor de cimentos do continente africano. Controla cerca de 85% da cimenteira, de capital disperso em bolsa, através da sua holding e ainda com capacidade para produzir 48,6 milhões de toneladas de cimento ao ano, acrescente-se ainda que empresa está presente em 10 países africanos.

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Johann Rupert está em segundo com 12,2 mil milhões de dólares

Segue-se, na segunda posição, o empresário Johann Rupert, e respectiva família, oriundos da África do Sul, com uma fortuna avaliada em 12,2 mil milhões de dólares (cerca de 11,2 mil milhões de euros), o que os posiciona no lugar 162 da lista mundial, O executivo é chairman da empresa de produtos de luxo Compagnie Financiere Richemont, empresa que detém marcas como a Cartier e a Montblanc e, entretanto, também dono de 7% da firma de investimentos Remgro e de 27% da holding de investimentos de Luxemburgo, Reinet.

Em suma, estes 21 bilionários são oriundos de apenas oito países: a África do Sul, com seis bilionários presentes na lista mundial, o Egipto com cinco, a Nigéria com quatro, Marrocos com dois e a Argélia, Tanzânia, Essuatini (ex-Suazilândia) e Zimbabué, com um bilionário cada.

O terceiro mais rico de África é Nicky Oppenheimer e a sua família, possuem uma fortuna de 9,5 mil milhões de dólares (cerca de 8,7 mil milhões de euros), e estão posicionados em 249º lugar. Oriundo da África do Sul, é herdeiro da fortuna do império dos diamantes De Beers, apesar de já ter vendido 40% da empresa ao Anglo American em 2012, por 5,1 mil milhões de dólares (cerca de 4,7 mil milhões de euros). A família Oppenheimmer controlou, durante 85 anos, o negócio da De Beers. Pertencendo à terceira geração à frente do negócio que, entretanto, vendeu, Nicky Oppenheimer fundou uma empresa de aviões charter, a Fireblade Aviation, em Joanesburgo.