By Redacao
Os médicos e enfermeiros dos hospitais públicos que cumprem este sábado o quinto dia da segunda fase da greve geral convocada pelas Centrais Sindicais, denunciam que o Ministério da Saúde está a substituir os médicos nacionais grevistas por estrangeiros e estagiários, situação que coloca em risco a vida dos pacientes.
O Secretário-Geral do Sindicato dos Médicos, Miguel Sebastião, aponta como exemplo, o hospital geral especializado do Kilamba Kiaxi, onde foram colocados 16 médicos cubanos, nesta quarta-feira.
Numa altura em que os profissionais de Saúde estão com 50 por cento da força de trabalho nos hospitais, o líder sindical avança que se a situação persistir, até os serviços mínimos serão suspensos.
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Para o porta-voz das Centrais Sindicais, Teixeira Cândido, a atitude configura-se num acto de irresponsabilidade e viola a lei da greve, que proíbe a entidade empregadora de substituir os trabalhadores em fase de greve.
A segunda fase da greve, que teve início nesta segunda-feira, vai até ao dia 30 deste mês, caso não se volte a mesa das negociações.
As reivindicações têm como objectivos a actualização do salário mínimo nacional na ordem dos cem mil kwanzas, redução da carga fiscal, actualização salarial da função pública, redução do imposto do rendimento do trabalho e inclusão da representação dos trabalhadores na gestão do Instituto da Previdência Social. CK