MEA diz que ano lectivo findo não houve distribuição de manuais escolares as crianças

Avatar By Redacao Jun 30, 2024
MEA diz que ano lectivo findo não houve distribuição de manuais escolares as crianças

O Presidente do Movimento dos Estudantes Angolano Francisco Teixeira, assegura que no ano lectivo findo 2023/24, o Ministério da Educação não distribuiu manuais escolares nem carteiras para os quais, segundo fez saber, já o governo havia canalizado verbas financeiras através do OGE para 2024.

Francisco Teixeira, que falava no programa Discurso Directo da Emissora Católica de Angola, afirmou que no ano lectivo 2023/24, os alunos enfrentaram os mesmo problemas de sempre, tendo dito que o estado actual da Educação reflecte a visão dos governantes em relação ao sector.

O Presidente do MEA referiu que o valor de 4.000.000.000 (quatro mil milhões ) de Kwanzas que estavam destinados à aquisição de carteiras para o apetrechamento e renovação de escolas, “desapareceu”. “Escrevemos para a PGR, Vai há um ano que demos a carta para investigar o Ministério da Educação onde foi parar os quatro mil milhões de Kwanzas do OGE para a compra de carteiras […] A PGR não diz nada”.

“Escrevemos para a PGR para investigar onde foi parar os 3.000.000.000 (três mil milhões) de Kwanzas a aquisição de novos livros… A PGR não nos diz nada até agora”, lamenta.

Francisco Teixeira desafia os governantes a vir a público esclarecer o destino dado aos valores inicialmente destinados à aquisição de novas carteiras e manuais escolares nas instituições de ensino primário no país, citando como sua fonte, o Orçamento Geral do Estado de 2024, que segundo assegurou, reservava 4 quatro mil milhões de Kwanzas para a aquisição de novas carteiras e três mil milhões de Kwanzas para a manuais escolares do Ensino primário.

Outra preocupação apresentada pelo Presidente do MEA, é a inoperância das casas de banho, que segundo fez saber, regista-se em mais de 80% das escolas públicas no país.

“Apenas 3% das escolas públicas é que têm água corrente”, referiu, apoiando -se em dados de mapeamento feito pelo Ministério da Educação.

Disse ainda que o referido mapeamento aponta para 19 mil árvores que funcionam como salas de aulas.

Francisco Teixeira mostrou, por outro lado, indignado com o facto de ao longo do ano lectivo 2023/24, ter sido cortado o fornecimento de energia eléctrica em várias escolas públicas, por alegadas dívidas com a ENDE.

“Como é que um engenheiro da ENDE, da EPAL, permitem cortar energia e água numa escola”, questionou indignado. In CK