By Redacao
A recente alteração no SBP-MPLA trouxe à tona um fenômeno raro na decência da política angolana, com os termos “não sou marimbondo e nem corrupto” estampados nas capas dos jornais. No entanto, é necessário analisar mais profundamente essa declaração e suas ramificações.
O indivíduo em questão, que se auto proclama “não marimbondo e corrupto”, teve uma gestão no Ministério da Administração do Território (MAT) marcada por controvérsias. Durante seu mandato, criou uma empresa de venda de viaturas que fornecia a todos os governos provinciais. No entanto, após sua saída do ministério, a empresa misteriosamente desapareceu, e seu proprietário enfrenta problemas de relacionamento e até mesmo exílio.
Além das acusações de corrupção, o indivíduo é também acusado de ser nepotista, sedutor sexual e xenófobo, manipulando para garantir sua eleição como deputado. Essas práticas, longe de representarem os interesses do povo, mostram uma desconexão profunda com a realidade da sociedade angolana.
A arrogância demonstrada por esse político é irreconciliável com os valores de integridade e respeito ao próximo. Ao longo de seu reinado, ele pisoteou os interesses do povo em prol de seu enriquecimento pessoal, deixando um rastro de descontentamento e desconfiança.
Agora, reduzido a mero deputado, veremos se ele será capaz de desempenhar um papel que realmente defenda os interesses da população, ou se continuará preocupado apenas com seus próprios interesses, utilizando de chantagem e manipulação para atingir seus objetivos.
Diante desse cenário, é crucial que a sociedade angolana esteja atenta e vigilante, exigindo transparência, integridade e responsabilidade de seus representantes políticos. Afinal, somente assim poderemos construir um futuro verdadeiramente democrático e justo para todos os cidadãos de Angola.
Por: Poeta Ukwanana/Defensor dos Direitos Humanos.